O mundo tem sete bilhões de pessoas, mas quatro bilhões estão fora dele.
http://oglobo.globo.com/cultura/globalizacao-e-nos-com-isso-16036933
Incorporo o texto de Eric Nepomuceno publicado em Carta Maior:
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/A-Europa-e-os-naufragos-da-esperanca-I-/4/33529
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Sobre jorgesapia
Abduzido pela folia foi tentar entender esse fenômeno no bacharelado de Ciências Sociais da UFF e no Mestrado em Sociologia do IUPERJ. Com sua identidade secreta dá aulas de sociologia, cultura brasileira e Teoria Social do Carnaval em diversas instituições. Entre um semestre e outro, despede-se de seus alunos com um Meu Bem, Volto Já, saudação que acabou dando nome ao bloco que fundou no Leme. Durante o reinado de Momo compõe sambas para diversos blocos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
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Boa tarde professor, interessante como Tavares D’amaral ao longo do seu artigo, pedi desculpa por abordar no jornal em pleno fim de semana um assunto tão forte e real. Pedi desculpa por fazer com que nós leitores lembramos dos esquecidos, dos invisíveis. Com isso ele aponta o que todos nós sabemos, vemos todos os dias no noticiário da TV,como um filme, o espetáculo das catástrofes, da miséria, da violência, da desigualdade. Sim, eles existem e estão morrendo, por fome, por guerras insanas, por ganância de uma sociedade que não tem tempo de parar.
Damos uma olhadela no jornal, refletimos um pouco, ficamos chocados muitas vezes, depois voltamos para as nossas vidas rotineiras, pois a miséria também é rotineira.
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Oi professor, gostei bastante desse texto. Acho que tem muito em comum com o que foi discutido em nossas aulas.
Estamos cada vez mais alheios ao acontece ao nosso redor. Olhamos e não vemos e nem ao menos nos esforçamos para ver. Em tempos de manchetes sanguinárias, principalmente as que acontecem em pontos turísticos, damos atenção ao espetáculo e nos esquecemos da falta de saúde, educação. Um governo que discute a maioridade penal e deixa de lado todos os escândalos financeiros e a falta de investimento. Em nossa profissão precisamos estar atentos para os conformismos atuais. Ótimo material para reflexão professor. Obrigada.
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Oi Amanda, tudo bem? Com relação a seu comentário perceba que na tipologia weberiana da ação social, a ação social afetiva é a única não orientada pela racionalidade e sim pela emoção. Trata-se de uma conduta motivada por diversos sentimentos, como paixão,orgulho, medo. Neste tipo de ação o ator não leva necessariamente em conta as consequências que poderão resultar de tal ação.
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Oi Eduardo, esse viver de olhos fechados me lembra a ideia trabalhada por Jurandir Freire em artigo escrito no final da década de 1990. Chamava a atenção para a presença na sociedade brasileira de um comportamento predatório presente na elite brasileira: o “alheamento em relação ao outro” e “a irresponsabilidade em relação a si”. Não sei não, mas numa semana em que estamos discutindo esfaqueamento na Lagoa e mortes de adolescente no resto da cidade junto com cortes de verbas na saúde e na educação, parece que estamos abrindo as portas para os promotores de venda rápida de segurança e felicidade. Uma bela síntese dessa questão pode ser vista em O Som ao Redor: https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=h-CHpbyfO3Is
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A reflexão proposta por Marcio Tavares de Amaral é de grande veracidade e importância.. ele trás a questão da globalização por meio do consumo generalizado, não só em bens e serviços, mas também nas relações interpessoais, ou seja, quem possui meios para consumir está incluído, e quem não possui meios cai na exclusão. Há mais pessoas excluídas do que incluídas no mundo.. Falando de exclusão sem detalhar o ocorrido as vezes pode não nos exemplificar com clareza a realidade, mas tratam-se de pessoas que são impedidas de ter uma condição mínima de vida, que obrigatoriamente passa pelo consumo. Não bastando ser excluídas, os “momentos marcantes e chocantes” vividos por pessoas que estão pele e osso devido a fome, em condições precárias, sofrendo, passam a ser novamente usadas pelo capitalismo, por meio de produções de músicas ou filmes, o que como dito pelo autor promove indignação, mas distanciam. Resultado: não trazem benefícios em larga escala para os que sofrem, que continuam assim não só excluídos mas sofrendo! A intenção não é só relatar o problema, mas nos sensibilizar para a realidade, onde enquanto uns consomem, outros estão morrendo e desamparados pela estrutura atual em que o mundo encontra-se. Ótimo texto.
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