Primeiras palavras.


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Sobre jorgesapia

Abduzido pela folia foi tentar entender esse fenômeno no bacharelado de Ciências Sociais da UFF e no Mestrado em Sociologia do IUPERJ. Com sua identidade secreta dá aulas de sociologia, cultura brasileira e Teoria Social do Carnaval em diversas instituições. Entre um semestre e outro, despede-se de seus alunos com um Meu Bem, Volto Já, saudação que acabou dando nome ao bloco que fundou no Leme. Durante o reinado de Momo compõe sambas para diversos blocos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Esse post foi publicado em Direitos, Direitos Humanos, Feminismo, Globalização e Neoliberalismo, Jornalismo e novas mídias., Memória, Textos. Bookmark o link permanente.

6 respostas para Primeiras palavras.

  1. etoile31 disse:

    Criar é resistir, Resistir é criar.
    Stéphane Hessel

    Criar é resistir, Resistir é criar.
    Stéphane Hessel

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  2. jorgesapia disse:

    Obrigado querida, de fato estão tentando nos esmagar, mas a resistência e boa companhia. Abraços;

    Curtido por 1 pessoa

  3. etoile31 disse:

    Je venais sur cette rubrique “Féminisme” pour lire des jolies choses sur la Femme et l’Amour, alors je vais continuer ailleurs.
    OUi, votre beau pays est très tourmenté par de multiples faits et événements. Ici en Europe comme ailleurs dans le Monde, beaucoup de douleurs et de Souffrance et aussi beaucoup d’actes de luttes et et de Vie. C’est positif mais l’argent et le pouvoir nous écrasent…, nous broient

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  4. jorgesapia disse:

    Oi Mateus, tinha caido no spam. Concordo integralmente com você. Essa ação corresponde a uma iimmagem da cidade e a um imaginário que nos acompanha desde 1889. Abraços Jorge

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  5. Mateus Pinto disse:

    “Enxugar gelo”. Acho que essa expressão é a melhor pra definir a Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nem é preciso ser dito que essa é uma atitude retrógrada, pois o real motivo da intervenção é somente fazer barulho, e como no Brasil o favelado é “sujeito descartável”, é lá mesmo que o barulho vai começar e a tendência é só piorar. Em 2017 tivemos as Forças Armadas nas ruas do Rio e deu no mesmo: morreu o preto favelado, morreu policial e tudo continuou do jeito que estava. Em 2018 já começou pior. Estamos vendo os moradores nem podendo circular em suas comunidades sem serem revistados pelos soldados das Forças Armadas, sendo fixados com fotos e controle de onde vão e onde deveriam ir. No meio disso tudo, os números apontam que temos a Polícia que mais mata e que mais morre. Vamos resolver isso com mais de 1 bilhão de Reais doados pelo Governo Federal para serem destinados em investimento bélico? Lógico que não. É inevitável falar de segurança pública e não citar a guerra falida contra o tráfico de drogas, na realidade todo esse tema gira em torno disso. Infelizmente sabemos que essa é uma discussão longe de ser resolvida pois não precisa ser um gênio pra enxergar que o maior problema não está dentro da favela. Em 2010 a Fundação Getúlio Vargas fez uma pesquisa sobre o chamado “PIB Subterrâneo” do Brasil que mede a renda não reportada ao governo, como contrabando e o tráfico. Essa pesquisa apontou que em 2009, o mesmo atingiu incríveis R$578 BI. Esse número supera todo o PIB da Argentina, por exemplo. Chega ser uma piada cogitar que essa quantia absurda possa estar na favela na mão de traficantes. E falando em traficantes, de onde vem suas armas? A famosa AK-47 é uma das armas favoritas dos traficantes pelo seu peso e fácil manuseio. Esse fuzil não é fabricado no Brasil e tem sua principal fábrica na Rússia. Para chegar em terras Tupiniquins, o armamento tem de vir do céu ou do mar, com aval da Polícia Federal e Marinha Brasileira. É um processo imenso até essas armas chegarem dentro da favela.
    As autoridades sabem como acabar com o tráfico e diminuir drasticamente a violência no Rio de Janeiro mas não querem, pois quem mais se beneficia com tudo isso não está de short, sem camisa e com uma arma na mão dentro da favela e sim nas coberturas luxuosas de terno e gravata bebendo Champagne e comendo caviar.

    Aluno: Mateus Pinto
    Curso: Artes Visuais (Univeritas)

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