É a vida.


Ouvi a brisa assoviando no bambuzal

O som da cachoeira embalou uma toada

Segui as curvas caprichosas que o rio faz

Até encontrar o mar, sua morada

Ao longo do caminho a vida vai surgindo

Do limo que há na pedra

 Água que vai fluindo

Tem beija flor beijando a bromélia

O coração dispara numa arritmia

Ao ver Ipês e cambucás

Tangarás e jequitibás

Zaíra sete cores

E o canto do sabiá

O bem te vi anuncia

A chuva que promete

Pintar Um arco íris pra fechar o dia

A vida se oferece

Em seu esplendor

O sol, a lua, o tempo

A batida do tambor

Ora ye yê ó

Mamãe Oxúm chegou

Abençoando com todo fulgor

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Sobre jorgesapia

Abduzido pela folia foi tentar entender esse fenômeno no bacharelado de Ciências Sociais da UFF e no Mestrado em Sociologia do IUPERJ. Com sua identidade secreta dá aulas de sociologia, cultura brasileira e Teoria Social do Carnaval em diversas instituições. Entre um semestre e outro, despede-se de seus alunos com um Meu Bem, Volto Já, saudação que acabou dando nome ao bloco que fundou no Leme. Durante o reinado de Momo compõe sambas para diversos blocos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Esse post foi publicado em Letras e sambas. Bookmark o link permanente.

2 respostas para É a vida.

  1. kethuprofumo disse:

    Che maravilha! Bravo, querido Jorge! 🙂

    Curtir

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